Fidelidade…
Exercício de ajustes, perseverança, correção contínua.
A cada dia um novo pedaço de mim se revela.
Mas essa é uma permissão estimulada por revisão.
Dá trabalho, frio na barriga, não é fácil não!
Preciso de alimento.
Olho pro Alto e tudo faz sentido.
E graças a Ele, sigo.
Ele me lembra o que eu faço aqui.
Eu vim pra amar.
Pró-atividade, criatividade, brilho no olhar, segredos, palavras, metáforas, determinação, esperança…
A vida chama.
Não posso me contentar com o que todo mundo já fez ou com a expectativa que rotulam que eu seja.
O que há de único e irrepetível em mim, precisa me definir.
Não posso ter medo da beleza.
E a oração sincera deve me guiar.
O jardim não é o mesmo de todas as primaveras.
Mas é preciso florescer, acreditar, dormir em paz.
O silêncio é sobrenome, nunca esconderijo.
Saber que não estou só, conforta.
Mas saber que eu decido, é autotranscendente!
Abrir mão de muitas regalias me fez ser adulta.
Mesmo com todo amor e gratidão da criança que não morre!
Fidelidade é certeza, muitas vezes incerta.
É encontro e solidão.
Estou caminhando…
Juliana Sant’Anna dos Santos Veras Mourão
Carioca em Terras Portuguesas. Psicóloga, Logoterapeuta, e estudante de Mestrado em Psicologia do Desenvolvimento na Universidade de Coimbra. Comprometida com a alegria, apaixonada pela vida e voos livres. 28 anos de muita intensidade e sensibilidade. Transborda em palavras, dança, cuidado e amor. Aprecia arte e se alimenta da mesma para ressignificar e renovar o sentido da existência. Apaixonada pelo mundo e possibilidades de encontros. Sempre de malas prontas pra ir além!
Adorei o texto! Gosto muito quando os textos são mais leves e poéticos. 🙂 ❤
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Juliana, uma menina ou mulher em poesia ? Mr. ou Herr Viktor Frankl está orgulhoso desta filha. Bjs
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